As diferenças de função entre esses dois cargos não são muito acentuadas, mas têm seus efeitos sobre a remuneração. A principal delas é que o analista de sistemas participa da fase de especificação e desenvolvimento dos requisitos do software, explica Sálvio Padlipskas, DBA do Grupo Ultra, mestre em engenharia de software pelo IPT/USP e professor da FIAP.
Ele não se ocupa de aspectos da instalação física, como o hardware necessário, o banco de dados etc. Deve ter conhecimento técnico de todas as fases da atividade e dos sistemas e métodos da empresa. O analista de sistemas elabora e realiza levantamentos sobre informações e dados, para estudo e implementação de sistemas, instruções e informações para programadores, operação e manutenção, mantendo-os atualizados.
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O analista programador, por sua vez, participa da fase de desenvolvimento de requisitos e da programação, incluindo desenvolvimento, testes e implementação. Esse profissional também conhece tecnicamente todas as fases da atividade, orientando na solução de problemas mais complexos. Ele elabora, coordena, orienta atividades de desenvolvimento e manutenção de programas na codificação e realização de testes, na preparação da documentação e na produção de manuais de operação. Além disso, participa da implementação e da manutenção de novos sistemas.
No que diz respeito ao salário, o analista de sistemas costuma ganhar mais que um analista programador por ter um envolvimento maior com as regras de negócios da empresa. Isso você pode conferir na tabela de salários fixos verificados na pesquisa realizada pela Manager Assessoria em Recursos Humanos, em abril deste ano. De acordo com a pesquisa, a remuneração de um analista de sistemas sênior varia de 5 449 a 7 497 reais, enquanto a de um analista programador sênior de micros vai de 4 348 a 4 411.
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